ABRIGO
Uma luz , somente uma luz via-se da janela naquela casa na noite de verão onde fostes embora sem dizer adeus. A casa agora era o forte, o abrigo da solitária e sozinha mulher. O abrigo era pequeno, mas parecia ser enorme, pois a tristeza enlouquecia. Um abrigo pequeno,mas, de passagens secretas e pontes longas... Os anos foram passando, e de tantas primaveras e invernos não mais queria um abrigo queria ganhar o mundo. Deixei o abrigo sozinho e fui de encontro a falésias e praias e ganhei mais flores e descobri que eu sou eterna e meus passos foram ganhando espaço. Abriguei a tristeza na linha do tempo e a saudade nos ventos tempestuosos e vi as estrelas de várias formas e muitas era únicas.