ABRIGO



Uma luz , somente uma luz via-se da janela naquela casa na noite de verão onde fostes embora sem dizer adeus.
A casa agora era o forte, o abrigo da solitária e sozinha mulher.
O abrigo era pequeno, mas parecia ser enorme, pois a tristeza enlouquecia.
Um abrigo pequeno,mas, de passagens secretas e pontes longas...
Os anos foram passando, e de tantas primaveras e invernos não mais queria um abrigo
queria ganhar o mundo.
Deixei o abrigo sozinho e fui de encontro a falésias e praias e ganhei mais flores e descobri que eu sou eterna e meus passos foram ganhando espaço.
Abriguei a tristeza na linha do tempo e a saudade nos ventos tempestuosos e vi as estrelas de várias formas e muitas era únicas.

Comentários

Unknown disse…
Adorei seu espaço!
Adorei seus poemas!...Enfim, tudo esta maravilhoso!
Parabéns,
Linda,
Te gosto!

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